terça-feira, 19 de abril de 2011

Contos de terror

Após estudarmos o gênero textual, conto de terror, os alunos do 8º ano 3 produziram também seus contos de terror.  A seguir dois deles. Parabéns aos alunos!


AS BELAS E O ESPELHO

Estava na escola quando a professora de História falava de coisas estranhas, espelhos antigos... Enquanto ela falava, falava, eu adormeci e tive um sonho assustador.
Sonhei que eu era uma duquesa do reino de Elhort, um reino muito alegre. Quando a rainha do reino morreu, deixou para mim um espelho. Só que o que ninguém sabia era que a bela rainha não havia morrido naturalmente; cada vez que a rainha se olhava no espelho, o espelho sugava sua beleza e sua vida junto.

Eu também não sabia de nada disso. Várias pessoas do reino comentavam sobre a morte da rainha, pois a rainha tinha apenas 24 anos e eu tinha 23. Todos pensavam que a pessoa que ganhasse o espelho morreria também com 24 anos. Meus pais avisaram-me para que eu quebrasse o espelho, mas eu não o quebrei.
Assim, como todos temiam, eu, a bela duquesa, morri aos 24 anos, velha, com a aparência de uma pessoa de 80 anos. O espelho foi quebrado e queimado, para que todas as pessoas que houvessem sido mortas pelo espelho tivessem o sossego eterno...
Eu acordei. Havia dormido por 50 minutos e já era a hora da saída.


Texto escrito pela aluna Vitória Maria dos Santos Tenório - 8º ano 3


O ESPELHO ENCANTADO DO RIO TIJUCO


Estava com amigos da escola, na época das férias de julho, juntos planejamos acampar. Contratamos um ônibus para a viagem, mas primeiro tínhamos que pedir a autorização dos responsáveis. Laci, a professora de Português, mandou o bilhete e tudo deu certo; combinamos o lugar e fomos para um local próximo ao Rio Tijuco.
Chegamos e procuramos um lugar bem limpo com acesso à água. Montamos as barracas e no final da tarde, tivemos uma ideia:
- Vamos conhecer o lugar onde estamos?
Laci nos disse  que poderíamos ir, mas que não fôssemos longe e que o Matheus e a Dara ficassem para ajudá-la com o restante da arrumação.
Viviane, Tatiane, Maria Alda e Roberta não quiseram ir e ficaram no acampamento. Subimos o morro, fomos andando, andando, até que Tião Cabeção falou:
 - Eu acho que estamos perdidos!
Mas Vitória avistou uma cabana abandonada, que pela aparência já fazia muito tempo. Resolvemos ir até lá dar uma olhada, pois estávamos muito curiosos.
- O que havia na casa? - todos queriam saber.
Letícia, Jéssica, Tatielle, Luiz Pedro, José Divino, Lucas, Vitória, Lorraine, Vítor, Winston, Anderson, Alícia e todos os outros não queriam entrar, só Paulo Bruno e eu resolvemos entrar na casa misteriosa. Nela havia bastante teia de aranha, muita sujeira. Só que já estava escurecendo e fomos embora.
Ao chegarmos, Laci nos interrogou perguntando:
- Onde vocês estavam? Por que não vieram com a turma?
Mentimos para ela, dizendo que ficamos para trás por estarmos cansados. À noite, antes de pegar no sono fiquei pensando o que seria aquele objeto que estava coberto por um pano branco, no interior da cabana.
No dia seguinte, todos despertos, depois do café da manhã, foram tomar banho no rio, enquanto Paulo e eu fomos à cabana. Estávamos curiosos e resolvi, mesmo aterrorizado, tirar aquele pano.
Havia um espelho bem bonito, com o formato de um coração e, olhando fixo para nós surgiu uma estranha imagem. Tinha o formato de um rosto, uma linda e triste mulher. Perguntamos um para o outro:
- Será que é um rosto de verdade ou só nossa imaginação?  - fechamos os olhos e abrimos novamente. Era verdade! Aquela face no espelho falou:
- Ei, vocês, me salvem! Fui presa há muito tempo pelo marido que eu tanto amava.
Para acabar o encanto tínhamos que jogar o espelho em um rio de correnteza muito forte.
Resolvemos ajudá-la, mas primeiro iríamos chamar os outros colegas para conhecê-la. Todos ficaram abismados com a linda moça. Pegamos o espelho e fomos à beira do Rio Tijuco e o jogamos na água. Com o impacto o espelho se quebrou e, naquele instante, apareceu uma linda imagem pelo ar nos agradecendo pelo salvamento.
Paramos pelo caminho e os colegas nos perguntavam como havíamos descoberto aquela antiguidade.
Não era apenas uma antiguidade, lemos em um diário, encontrado naquela cabana que a moça era uma mulher que foi aprisionada pelo marido àquele espelho. Se ele não a matasse não poderia se tornar rei, mas por amá-la muito, resolveu aprisioná-la a um espelho encantado na beira de um rio. Ele a aprisinou e pulou dentro do rio e morreu também aprisionado a um caco de espelho. O nome do marido era José Tijuco e assim deu-se o nome ao rio. Para quebrar o encanto do espelho este deveria ser jogado no mesmo lugar  onde José Tijuco havia morrido, e assim, ao se quebrar e cair na água, uniram-se novamente o marido e a sua bela esposa.
Fomos embora daquele acamapamento e resolvemos não contar para ninguém, pois não iriam acreditar em nós e na história do espelho encantado do RioTijuco. Pois essa história pode nem ter acontecido, mas para mim aconteceu como sonho e imaginação.
Autor: Luan dos Santos Ribeiro - 8º ano 3.

2 comentários:

  1. Ótimo como todos os seus trabalhos Luan

    Parabéns pelo lindo texto

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  2. O trabalho da linda duquesa também fico esplêndido
    adorei Parabéns
    Vitória

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