sábado, 31 de dezembro de 2011

domingo, 25 de dezembro de 2011

Veja mais recados





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segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Meio cansada ou meia cansada?

A palavra “meio” não varia quando é advérbio, caso em que corresponde a “um pouco”, portanto o correto é meio cansada.

Sobrancelha ou sombrancelha?

Não existe "sombrancelha", o correto, segundo a ortografia oficial da língua portuguesa, é "sobrancelha".

Mussarela ou muçarela?

MUSSARELA ou MUÇARELA?

O duplo "z" de palavras italianas vira, em português, "ç":

carrozza > carroça

piazza > praça

Os principais dicionários (Aurélio e Houaiss) e o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (Volp) prescrevem a grafia "muçarela", com "ç".

Portanto, por incrível que pareça, a forma "errada", segundo as fontes citadas, é justamente a que quase todo mundo usa: “mussarela”. 

Mas vamos escrever correto: MUÇARELA...


 

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Meus alunos...

 Às vezes fico pensando que tenho alguns alunos que são como anjos:
doçura, bondade, luz e vontade de viver.
São assim como centelhas de luz num mundo escuro
e vibram numa dimensão maior do que se pode perceber....
São anjos
acreditam em Deus
unem as mãos em oração em uma ou outra igreja; não importa...
Estão buscando na fé
um sentido para estarem aqui.
São anjos
cheios de graça e
de alegria.
A maioria deles gosta de música
não de barulho,
mas de música.
Muitos exercitam música
flautas, pianos, violões e violinos...
São anjos
que aprendem na vida
que aprendem na escola
e me ensinam
que tudo vale a pena...
Agradeço a Deus
por tê-los encontrado
em meio à minha estrada
quando já estava cansada...
Agradeço a Deus
por cada um deles...
São como aragem em meio ao deserto
são como flores em meio ao concreto
Como "meninos de dedos-verdes"
com as sementes invisíveis do amor, da compreensão
da certeza de que o céu existe
e fica lá onde está o coração.

Um abraço carinhoso a cada um de vocês!

sábado, 22 de outubro de 2011

Trava-Línguas

Trava-Línguas   (fonte: http://www.soportugues.com.br/secoes/trava)
   Trava-língua é uma espécie de jogo verbal que consiste em dizer, com clareza e rapidez, versos ou frases com grande concentração de sílabas difíceis de pronunciar, ou de sílabas formadas com os mesmos sons, mas em ordem diferente. Os trava-línguas são oriundos da cultura popular, são modalidades de parlendas (rimas infantis), podendo aparecer sob a forma de prosa, versos, ou frases. Os trava-línguas recebem essa denominação devido à dificuldade que as pessoas enfrentam ao tentar pronunciá-los sem tropeços, ou, como o próprio nome diz, sem "travar a língua". Além de aperfeiçoarem a pronúncia, servem para divertir e provocar disputa entre amigos.
Veja a seguir uma série de trava-línguas e tente pronunciá-los rapidamente:
O rato roeu a roupa do Rei de roma, a rainha com raiva resolveu remendar.
rei.jpg (2420 bytes)
tigres.jpg (3646 bytes)
Trazei três pratos de trigo para três tigres tristes comerem.
Num ninho de mafagafos, cinco mafagafinhos há! Quem os desmafagafizá-los, um bom desmafagafizador será. mafagafos.jpg (2877 bytes)
arara.jpg (2256 bytes)
A Iara agarra e amarra a rara arara de Araraquara.
Em rápido rapto, um rápido rato raptou três ratos sem deixar rastros.
ratos.jpg (2765 bytes)
bagre.jpg (1401 bytes)
Bagre branco, branco bagre.
O padre pouca capa tem, porque pouca capa compra.
padre.jpg (1933 bytes)

Vocativo e aposto

Fonte: www.soportugues.com.br
Vocativo
Vocativo é um termo que não possui relação sintática com outro termo da oração. Não pertence, portanto, nem ao sujeito nem ao predicado. É o termo que serve para chamar, invocar ou interpelar um ouvinte real ou hipotético.  Por seu caráter, geralmente se relaciona à segunda pessoa do discurso. Veja os exemplos:

Não fale tão alto, Rita!
                             Vocativo

Senhor presidente, queremos nossos direitos!
  Vocativo

A vida, minha amada, é feita de escolhas.
              Vocativo

Nessas orações, os termos destacados são vocativos: indicam e nomeiam o interlocutor a que se está dirigindo a palavra.
Obs.: o vocativo pode vir antecedido por interjeições de apelo, tais como ó, olá, eh!, etc.
Por Exemplo:

Ó Cristo, iluminai-me em minhas decisões.
Olá professora, a senhora está muito elegante hoje!
Eh! Gente, temos que estudar mais.

Distinção entre Vocativo e Aposto
- O vocativo não mantém relação sintática com outro termo da oração.

Por Exemplo:

Crianças, vamos entrar.
 Vocativo

- O aposto mantém relação sintática com outro termo da oração.

Por Exemplo:
A vida de Moisés, grande profeta, foi filmada.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Plantando uma árvore


Alunos do 8º ano 2 plantando um Oiti na calçada da escola...

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Hiroshima

O link abaixo tem muitas informações e fotos sobre Hiroshima.
http://www.connectionworld.org/hiroshima-como-voce-nunca-viu/

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Parabéns Ituiutaba


A Nossa Cidade
Por Luiz Pedro Martins Alves
8º ano 3

Quem na cidade mora
tem direito a passear
Conhecer gente nova
E muito a conversar.

A cidade é preservada
E por nós é habitada
Quem sabe possa ficar melhor
Se for mais bem cuidada.

Seja um bom cidadão
Cuide bem da nossa cidade
Com muito amor e união
Cuide bem, com o coração.

Ituiutaba, cidade mineira
Que traz felicidade verdadeira
É uma cidade que igual nunca se viu
Para mim você é a melhor do Brasil!

Ituiutaba  em tempo de Expopec
Por Ingrid G.Duarte
8º ano 2

Hoje aqui em Ituiutaba
É que "o bicho vai pegar"
A Expopec começando
Para o povo se agitar!

O Gino e Geno vem aí
Começando a alegrar
E depois vem o Luan
Pra poder incrementar.

A"galera"animada
"Doida" pra "farrear"
Alegria e descontração
Só pra noite começar!

A festa aqui é garantida
Só não pode é badernar
A "galera" é animada
mas confusão não vai "rolar"!


Saudade de Ituiutaba
 Por Carlos Aparecido Soares Filho
8º ano 2

Quando saio de Ituiutaba
Já me bate uma saudade
Quando é hora de voltar
A alegria me invade.

Sou muito feliz aqui
Aqui eu vivo contente
Aqui o povo é amigo
Eu conheço muita gente.

Aqui tudo é de qualidade
Você pode acreditar
Depois que vier pra cá
Não vai mais querer voltar.

É claro que você sabe
De quem eu estou falando:
Eu falo de Ituiutaba
Uma cidade adorada
Que também é conhecida
Como Pontal do Triângulo!


Ituiutaba
Por Luan dos Santos Ribeiro e Eduardo Júnio de Araújo
8º ano 3

Você é minha cidade
Minha terra querida
Parabéns por sua idade
E muitos anos de vida!

Antes,  Vila Platina
Hoje é essa cidade linda
Faz a felicidades das pessoas
Desse recanto de Minas.

É onde estamos plantando
E cultivando alegria
Povo que deixa a tristeza
E pega a paz e a harmonia.

Aqui temos a Expopec
Para todos uma boa diversão
Completando dia 16 de setembro
110 anos com muita emoção.
 
Parabéns Ituiutaba
Nesta data especial
Nossa simples homenagem
À bela flor do Pontal!


domingo, 11 de setembro de 2011

A poetisa da semana

A poetisa da semana

Serenata
Permita que eu feche os meus olhos,
pois é muito longe e tão tarde!
Pensei que era apenas demora,
e cantando pus-me a esperar-te.

Permite que agora emudeça:
que me conforme em ser sozinha.
Há uma doce luz no silencio,
e a dor é de origem divina.

Permite que eu volte o meu rosto
para um céu maior que este mundo,
e aprenda a ser dócil no sonho
como as estrelas no seu rumo.




Cecília Meireles
"...Liberdade, essa palavra
que o sonho humano alimenta
que não há ninguém que explique
e ninguém que não entenda..."

(Romanceiro da Inconfidência)

Filha de Carlos Alberto de Carvalho Meireles, funcionário do Banco do Brasil S.A., e de D. Matilde Benevides Meireles, professora municipal, Cecília Benevides de Carvalho Meireles nasceu em 7 de novembro de 1901, na Tijuca, Rio de Janeiro. Foi a única sobrevivente dos quatros filhos do casal. O pai faleceu três meses antes do seu nascimento, e sua mãe quando ainda não tinha três anos. Criou-a, a partir de então, sua avó D. Jacinta Garcia Benevides. Escreveria mais tarde:

"Nasci aqui mesmo no Rio de Janeiro, três meses depois da morte de meu pai, e perdi minha mãe antes dos três anos. Essas e outras mortes ocorridas na família acarretaram muitos contratempos materiais, mas, ao mesmo tempo, me deram, desde pequenina, uma tal intimidade com a Morte que docemente aprendi essas relações entre o Efêmero e o Eterno.

(...) Em toda a vida, nunca me esforcei por ganhar nem me espantei por perder. A noção ou o sentimento da transitoriedade de tudo é o fundamento mesmo da minha personalidade.

(...) Minha infância de menina sozinha deu-me duas coisas que parecem negativas, e foram sempre positivas para mim: silêncio e solidão. Essa foi sempre a área de minha vida. Área mágica, onde os caleidoscópios inventaram fabulosos mundos geométricos, onde os relógios revelaram o segredo do seu mecanismo, e as bonecas o jogo do seu olhar. Mais tarde foi nessa área que os livros se abriram, e deixaram sair suas realidades e seus sonhos, em combinação tão harmoniosa que até hoje não compreendo como se possa estabelecer uma separação entre esses dois tempos de vida, unidos como os fios de um pano."

Conclui seus primeiros estudos — curso primário — em 1910, na Escola Estácio de Sá, ocasião em que recebe de Olavo Bilac, Inspetor Escolar do Rio de Janeiro, medalha de ouro por ter feito todo o curso com "distinção e louvor". Diplomando-se no Curso Normal do Instituto de Educação do Rio de Janeiro, em 1917, passa a exercer o magistério primário em escolas oficiais do antigo Distrito Federal.

Dois anos depois, em 1919, publica seu primeiro livro de poesias, "Espectro". Seguiram-se "Nunca mais... e Poema dos Poemas", em 1923, e "Baladas para El-Rei, em 1925.

Casa-se, em 1922, com o pintor português Fernando Correia Dias, com quem tem três filhas:  Maria Elvira, Maria Mathilde e Maria Fernanda, esta última artista teatral consagrada. Suas filhas lhe dão cinco netos.

Publica, em Lisboa - Portugal, o ensaio "O Espírito Vitorioso", uma apologia do Simbolismo.

Correia Dias suicida-se em 1935. Cecília casa-se, em 1940,  com o professor e engenheiro agrônomo Heitor Vinícius da Silveira Grilo.

De 1930 a 1931, mantém no Diário de Notícias uma página diária sobre problemas de educação.

Em 1934, organiza a primeira biblioteca infantil do Rio de Janeiro, ao dirigir o Centro Infantil, que funcionou durante quatro anos no antigo Pavilhão Mourisco, no bairro de Botafogo.

Profere, em Lisboa e Coimbra - Portugal, conferências sobre Literatura Brasileira.

De 1935 a 1938, leciona Literatura Luso-Brasileira e de Técnica e Crítica Literária, na Universidade do Distrito Federal (hoje UFRJ).

Publica, em Lisboa - Portugal, o ensaio "Batuque, Samba e Macumba", com ilustrações de sua autoria.

Colabora ainda ativamente, de 1936 a 1938, no jornal A Manhã e na revista Observador Econômico.

A concessão do Prêmio de Poesia Olavo Bilac, pela Academia Brasileira de Letras, ao seu livro Viagem, em 1939, resultou de animados debates, que tornaram manifesta a alta qualidade de sua poesia.

Publica, em 1939/1940, em Lisboa - Portugal, em capítulos, "Olhinhos de Gato" na revista "Ocidente".

Em 1940, leciona Literatura e Cultura Brasileira na Universidade do Texas (USA).

Em 1942, torna-se sócia honorária do Real Gabinete Português de Leitura, no Rio de Janeiro (RJ).

Aposenta-se em 1951 como diretora de escola, porém continua a trabalhar, como produtora e redatora de programas culturais, na Rádio Ministério da Educação, no Rio de Janeiro (RJ).

Em 1952, torna-se Oficial da Ordem de Mérito do Chile, honraria concedida pelo país vizinho.

Realiza numerosas viagens aos Estados Unidos, à Europa, à Ásia e à África, fazendo conferências, em diferentes países, sobre Literatura, Educação e Folclore, em cujos estudos se especializou.

Torna-se sócia honorária do Instituto Vasco da Gama, em Goa, Índia, em 1953.

Em Délhi, Índia, no ano de 1953, é agraciada com  o título de Doutora Honoris Causa da Universidade de Délhi.

Recebe o Prêmio de Tradução/Teatro, concedido pela Associação Paulista de Críticos de Arte, em 1962.

No ano seguinte, ganha o Prêmio Jabuti de Tradução de Obra Literária, pelo livro "Poemas de Israel", concedido pela Câmara Brasileira do Livro.

Seu nome é dado à Escola Municipal de Primeiro Grau, no bairro de Cangaíba, São Paulo (SP), em 1963.

Falece no Rio de Janeiro a 9 de novembro de 1964, sendo-lhe prestadas grandes homenagens públicas. Seu corpo é velado no Ministério da Educação e Cultura. Recebe, ainda em 1964, o Prêmio Jabuti de Poesia, pelo livro "Solombra", concedido pela Câmara Brasileira do Livro.

Ainda em 1964, é inaugurada a Biblioteca Cecília Meireles em Valparaiso, Chile.

Em 1965,  é agraciada com o Prêmio Machado de Assis, pelo conjunto de sua obra, concedido pela Academia Brasileira de Letras. O Governo do então Estado da Guanabara denomina Sala Cecília Meireles o grande salão de concertos e conferências do Largo da Lapa, na cidade do Rio de Janeiro. Em São Paulo (SP), torna-se nome de rua no Jardim Japão.

Em 1974, seu nome é dado a uma Escola Municipal de Educação Infantil, no Jardim Nove de Julho, bairro de São Mateus, em São Paulo (SP).

Uma cédula de cem cruzados novos, com a efígie de Cecília Meireles, é lançada pelo Banco Central do Brasil, no Rio de Janeiro (RJ), em 1989.

Em 1991, o nome da escritora é dado à Biblioteca Infanto-Juvenil no bairro Alto da Lapa, em São Paulo (SP).

O governo federal, por decreto, instituiu o ano de 2001 como "O Ano da Literatura Brasileira", em comemoração ao sesquicentenário de nascimento do escritor Silvio Romero e ao centenário de nascimento de Cecília Meireles, Murilo Mendes e José Lins do Rego.

Há uma rua com o seu nome em São Domingos de Benfica, uma freguesia da cidade de Lisboa. Na cidade de Ponta Delgada, capital do arquipélago dos Açores, há uma avenida com o nome da escritora, que era neta de açorianos.

Traduziu peças teatrais de Federico Garcia Lorca, Rabindranath Tagore, Rainer Rilke e Virginia Wolf.

Sua poesia, traduzida para o espanhol, francês, italiano, inglês, alemão, húngaro, hindu e urdu, e musicada por Alceu Bocchino, Luis Cosme, Letícia Figueiredo, Ênio Freitas, Camargo Guarnieri, Francisco Mingnone, Lamartine Babo, Bacharat, Norman Frazer, Ernest Widma e Fagner, foi assim julgada pelo crítico Paulo Rónai:

"Considero o lirismo de Cecília Meireles o mais elevado da moderna poesia de língua portuguesa.  Nenhum outro poeta iguala o seu desprendimento, a sua fluidez, o seu poder transfigurador, a sua simplicidade e seu preciosismo, porque Cecília, só ela, se acerca da nossa poesia primitiva e do nosso lirismo espontâneo...A poesia de Cecília Meireles é uma das mais puras, belas e válidas manifestações da literatura contemporânea.


Bibliografia
:

Tendo feito aos 9 anos sua primeira poesia, estreou em 1919 com o livro de poemas Espectros, escrito aos 16 e recebido com louvor por João Ribeiro.

Publicou a seguir:
Criança, meu amor, 1923
Nunca mais... e Poemas dos Poemas, 1923
Criança meu amor..., 1924
Baladas para El-Rei, 1925
O Espírito Vitorioso, 1929 (ensaio - Portugal)
Saudação à menina de Portugal, 1930
Batuque, Samba e Macumba, 1935 (ensaio - Portugal)
A Festa das Letras, 1937
Viagem, 1939
Vaga Música, 1942
Mar Absoluto, 1945
Rute e Alberto, 1945
Rui — Pequena História de uma Grande Vida, 1949 (biografia de Rui Barbosa para crianças)
Retrato Natural, 1949
Problemas de Literatura Infantil, 1950
Amor em Leonoreta, 1952
Doze Noturnos de Holanda & O Aeronauta, 1952
Romanceiro da Inconfidência, 1953
Batuque, 1953
Pequeno Oratório de Santa Clara, 1955
Pistóia, Cemitério Militar Brasileiro, 1955
Panorama Folclórico de Açores, 1955
Canções, 1956
Giroflê, Giroflá, 1956
Romance de Santa Cecília, 1957
A Bíblia na Literatura Brasileira, 1957
A Rosa, 1957
Obra Poética,1958
Metal Rosicler, 1960
Poemas Escritos na Índia, 1961
Poemas de Israel, 1963
Antologia Poética, 1963
Solombra, 1963
Ou Isto ou Aquilo, 1964
Escolha o Seu Sonho, 1964
Crônica Trovada da Cidade de Sam Sebastiam no Quarto Centenário da sua Fundação Pelo Capitam-Mor  Estácio de Saa, 1965
O Menino Atrasado, 1966
Poésie (versão para o francês de Gisele Slensinger Tydel), 1967
Antologia Poética, 1968
Poemas italianos, 1968
Poesias (Ou isto ou aquilo & inéditos), 1969
Flor de Poemas, 1972
Poesias completas, 1973
Elegias, 1974
Flores e Canções, 1979
Poesia Completa, 1994
Obra em Prosa - 6 Volumes - Rio de Janeiro, 1998
Canção da Tarde no Campo, 2001
Episódio humano, 2007

Teatro:
1947 - O jardim
1947 - Ás de ouros
Observação: "O vestido de plumas"; "As sombras do Rio"; "Espelho da ilusão"; "A dama de Iguchi" (texto inspirado no teatro Nô, arte tipicamente japonesa), e "O jogo das sombras" constam como sendo da biografada, mas não são conhecidas.
OUTROS MEIOS:
1947 - Estréia "Auto do Menino Atrasado", direção de Olga Obry e Martim Gonçalves. música de Luis Cosme; marionetes, fantoches e sombras feitos pelos alunos do curso de teatro de bonecos.

1956/1964 - Gravação de poemas por Margarida Lopes de Almeida, Jograis de São Paulo e pela autora (Rio de Janeiro - Brasil)

1965 - Gravação de poemas pelo professor Cassiano Nunes (New York - USA).

1972 - Lançamento do filme "Os inconfidentes", direção de Joaquim Pedro de Andrade, argumento baseado em trechos de "O Romanceiro da Inconfidência".
http://www.releituras.com/cmeireles_bio.asp

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Frase de Vinícius

O amor é o carinho, é o espinho que não se vê em cada flor. É a vida quando chega sangrando aberta em pétalas de amor.
Vinícius de Morais

O Poeta da semana: Vinícius de Morais

Soneto de fidelidade


De tudo, ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento

Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento

E assim quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama

Eu possa lhe dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.

Na tempestuosa madrugada de 19 de outubro de 1913, nascia o garoto Vinitius. A grafia está correta. Seu pai, Clodoaldo Pereira da Silva Moraes, um apaixonado pelo latim, dera a ele este nome. Naquela noite nascia na Gávea, o futuro garoto de Ipanema.
Escreveu seu primeiro poema de amor aos 9 anos, inspirado em uma colega de escola que reencontraria 56 anos depois. Seus amores eram sua inspiração. Oficialmente, teve nove mulheres: Tati (com quem teve Susana e Pedro), Regina Pederneiras, Lila Bôscoli (mãe de Georgina e Luciana), Maria Lúcia Proença (seu amor maior, musa inspiradora de Para viver um grande amor), Nelita, Cristina Gurjão (mãe de Maria), a baiana Gesse Gessy, a argentina Marta Ibañez e, por último, Gilda Mattoso. Mulherengo? Não, “mulherólogo”, como ele costumava se definir.
Tati, a primeira, única com quem casou no civil, é a inspiradora dos famosos versos “Que não seja imortal, posto que é chama/ Mas que seja imortal enquanto dure”. Deixou-a para viver com Regina Pederneiras. O romance durou um ano, depois do que ele voltou com Tati para deixá-la, definitivamente, em 1956 e casar com Lila, então com 19 anos, irmã de Ronaldo Bôscoli. Foi nessa época que o poeta conheceu Tom Jobim e o convidou para musicar sua peça Orfeu da Conceição. Desta parceria, surgiriam músicas símbolos da Bossa Nova como Chega de Saudade e Garota de Ipanema, feita para Helô Pinheiro, então uma garotinha de 15 anos que passava sempre pelo bar onde os dois bebiam. No ano seguinte, 1957, se casaria com Lucinha Proença depois de oito meses de amor escondido, afinal, ambos eram casados. A paixão durou até 1963. Foi pelos jornais que Lucinha, já separada, soube da ida de Vinícius para a Europa “com seu novo amor”, Nelita, 30 anos mais jovem. Minha namorada, outro grande sucesso, foi inspirado nela.
Em 1966, seria a vez de Cristina Gurjão, 26 anos mais jovem e com três filhos. Com Vinícius teve mais uma, Maria, em 1968. Quando estava no quinto mês de gravidez, Vinícius conheceu aquela viria a ser sua próxima esposa, Gesse Gessy. No segundo semestre de 69 começa sua parceria com Toquinho. No dia de seu aniversário de 57 anos, em 1970, em sua casa em Itapuã, Vinícius transformaria Gesse Gessy, então com 31 anos, em sua sétima esposa. Gesse seria diferente das outras e comandaria a vida de Vinícius como bem entendesse. Em 1975, já separado dela, ele se declara apaixonado por Marta Ibañez, uma poetisa argentina. No ano seguinte se casariam. Ele tinha quase 40 anos mais que ela.
Em 1972, a estudante de Letras Gilda Mattoso conseguiu um autógrafo do astro Vinícius após um show para estudantes da UFF, em Niterói (RJ). Quatro anos depois o amor se concretizaria. O poeta , já sessentão; ela, com 23 anos.
Na noite de 8 de julho de 1980, acertando detalhes das canções do LP Arca de Noé com Toquinho, Vinícius, já cansado, disse que iria tomar um banho. Toquinho foi dormir. Pela manhã foi acordado pela empregada que encontrara Vinícius na banheira com dificuldades para respirar. Toquinho correu para o banheiro, seguido de Gilda. Não houve tempo para socorrê-lo. Vinícius de Moares morria na manhã de 9 de julho. No enterro, abraçada a Elis Regina, Gilda lembrava da noite anterior, quando em uma entrevista, perguntaram ao poeta: “Você está com medo da morte?”. E Vinícius, placidamente, respondeu: “Não, meu filho. Eu não estou com medo da morte. Estou é com saudades da vida”.
Fonte: www.memoriaviva.com.br


sábado, 13 de agosto de 2011

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Dia do Estudante

Oração do Estudante.

"Senhor, eu sou estudante, e por sinal, inteligente. Prova isto o fato de eu estar aqui, conversando com você. Obrigado pelo dom da inteligência e pela possibilidade de estudar. Mas, como você sabe, Cristo, a vida de estudante nem sempre é fácil. A rotina cansa e o aprender exige uma série de renúncias: o meu cinema, o meu jogo preferido, os meus passeios, e também alguns programas de TV . Eu sei que preparo hoje o meu amanhã. Por isso lhe peço, Senhor, ajuda-me a ser bom estudante. Dê-me coragem e entusiasmo para recomeçar a cada dia. Abençoe a mim, a minha turma e os meus professores. Amém"
(Autor desconhecido)

Parabéns a todos!
Um abraço,
Laci

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Destaques do 2º bimestre

8º ano 1
Lorena Aparecida - 14,1
Nathália Maria - 13,0

8º ano 2
Ana Paula - 16,1
Carlos Aparecido - 14,8
Letícia Cristina - 13,3

8º ano 3
Vitória Maria - 18,8
Aquiles José - 17,7
Letícia Batista - 17,2
Eduardo Júnio - 16,4
Tatiele Sales - 16,2
Lucas da Silva - 16,0
Luan dos Santos - 15,0
Luiz Pedro - 14,6
Victor Silva - 14,3


Nossa Escola




sábado, 18 de junho de 2011

Olá...
A vida é um sopro
vamos cuidar
amar
perdoar
crescer
aprender
recomeçar
seguir
reinventar
enfim
continuar respirando

Beijo!

terça-feira, 14 de junho de 2011

Cordel

 Alunos que participaram da encenação (leitura) do Cordel do Consumidor. Parabéns! Vocês foram ÓTIMOS!



 
Hoje, os alunos dos oitavos anos participaram de uma apresentação no anfiteatro da escola.

A diretora Denise, a vice-diretora Rúbia e alguns professores estiveram  presentes.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Estudem... A Língua Portuguesa agradece

Alunos,

Tenho pensado muito a respeito do estudo. Do ato de ensinar e do ato de aprender. Há muita coisa entre um e outro. Nota não significa que se sabe, mas nota baixa pode ser ainda pior. Falta vontade de aprender e de superar as barreiras.
Não considero normal o fato de um aluno não conseguir escrever corretamente, após tantos anos de estudo.
Não considero normal um aluno não conseguir ler com fluência estando já no oitavo ano. É preciso treino, rapidez, pronúncia, pausa, pontuação.
Não considero normal um aluno deixar de acentuar as palavras, copiá-las erradas, trocar suas letras, fazer pouco caso, não querer fazer bem feito.
Não considero normal um aluno escrever e depois não conseguir ler o que ele mesmo escreveu...
Não considero normal um aluno não captar o sentido de um texto, entendê-lo, interpretá-lo. Isso seria o mínimo que se espera que um aluno seja capaz de fazer.

É isso: os fatos que enumerei acima são o mínimo. Há muito mais que se espera de um aluno de oitavo ano, de um ser letrado. O texto é mágico. Há tanto par ser explorado, sentido, sugado, buscado. O sentido a ser construído, as entrelinhas, a beleza, a leveza.
É tempo de despertar... A Língua Portuguesa agradece!

terça-feira, 24 de maio de 2011

Alunos que participaram da Ação Pedagógica Festiva Dia das Mães

Mural: Dia das Mães

Para Sempre

Por que Deus permite
que as mães vão-se embora?
Mãe não tem limite,
é tempo sem hora,
luz que não apaga
quando sopra o vento
e chuva desaba,
veludo escondido
na pele enrugada,
água pura, ar puro,
puro pensamento.

Morrer acontece
com o que é breve e passa
sem deixar vestígio.
Mãe, na sua graça,
é eternidade.
Por que Deus se lembra
- mistério profundo -
de tirá-la um dia?
Fosse eu Rei do Mundo,
baixava uma lei:
Mãe não morre nunca,
mãe ficará sempre
junto de seu filho
e ele, velho embora,
será pequenino
feito grão de milho.
Carlos Drummond de Andrade

sexta-feira, 20 de maio de 2011

terça-feira, 3 de maio de 2011

domingo, 1 de maio de 2011

Origem do dia do trabalho

História do Dia do Trabalho
O Dia do Trabalho é comemorado em 1º de maio. No Brasil e em vários países do mundo é um feriado nacional, dedicado a festas, manifestações, passeatas, exposições e eventos reivindicatórios. 
A História do Dia do Trabalho remonta o ano de 1886 na industrializada cidade de Chicago (Estados Unidos). No dia 1º de maio deste ano, milhares de trabalhadores foram às ruas reivindicar melhores condições de trabalho, entre elas, a redução da jornada de trabalho de treze para oito horas diárias. Neste mesmo dia ocorreu nos Estados Unidos uma grande greve geral dos trabalhadores.

Dois dias após os acontecimentos, um conflito envolvendo policiais e trabalhadores provocou a morte de alguns manifestantes. Este fato gerou revolta nos trabalhadores, provocando outros enfrentamentos com policiais. No dia 4 de maio, num conflito de rua, manifestantes atiraram uma bomba nos policiais, provocando a morte de sete deles. Foi o estopim para que os policiais começassem a atirar no grupo de manifestantes. O resultado foi a morte de doze protestantes e dezenas de pessoas feridas.

Foram dias marcantes na história da luta dos trabalhadores por melhores condições de trabalho. Para homenagear aqueles que morreram nos conflitos, a Segunda Internacional Socialista, ocorrida na capital francesa em 20 de junho de 1889, criou o Dia Mundial do Trabalho, que seria comemorado em 1º de maio de cada ano.

Aqui no Brasil existem relatos de que a data é comemorada desde o ano de 1895. Porém, foi somente em setembro de 1925 que esta data tornou-se oficial, após a criação de um decreto do então presidente Artur Bernardes.

Fatos importantes relacionados ao 1º de maio no Brasil:

- Em 1º de maio de 1940, o presidente Getúlio Vargas instituiu o salário mínimo. Este deveria suprir as necessidades básicas de uma família (moradia, alimentação, saúde, vestuário, educação e lazer)

- Em 1º de maio de 1941 foi criada a Justiça do Trabalho, destinada a resolver questões judiciais relacionadas, especificamente, as relações de trabalho e aos direitos dos trabalhadores.
http://www.suapesquisa.com/datascomemorativas/dia_do_trabalho.htm

Destaques do 1º Bimestre

NOME/SÉRIE
Vitória Maria dos SantosTenório -  8º 3
Maria Alda Santos da Silva -  8º 3
Luan dos Santos Ribeiro -  8º 3
Tatiele Sales Silva - 8º 3
Eduardo Junio de Araújo - 8º 3
Paulo Bruno Joy Garcia Nascimento - 8º 3
Luiz Pedro Martins Alves - 8º 3
Aquiles José R.Camargos Filho - 8º 3
Carlos Aparecido Soares Filho - 8º 2
Marcos Vinícius Barbosa Santos - 8º 2
Clara Silva Soares - 8º 2
Nathália Maria Ferreira da Silva - 8º 1

8º ANO 3 - Confira sua nota!

Nº - Nota
  1. 7,7
  2. 8,1
  3. 15,5
  4. 12,7
  5. 12,0
  6. 16,8
  7. 14,5
  8. 10,7
  9. 14,0
  10. 4,8
  11. 10,3
  12. 11,6
  13. 17,7
  14. 13,3
  15. 15,1
  16. 17,7
  17. sem nota
  18. 16,2
  19. 7,2
  20. 7,7
  21. 17,6
  22. 12,6
  23. 10,2
  24. 15,5
  25. 18,1
  26. 8,4
  27. aguardar
  28. aguardar
  29. aguardar

8º ANO 2 - Confira sua nota!

      Nº - Nota
  1. 12,7
  2. 14,8
  3. 11,9
  4. 6,5
  5. 10,4
  6. 16,9
  7. 10,2
  8. 15,3
  9. 12,6
  10. 7,1
  11. aguardar
  12. 13,1
  13. 10,0
  14. 8,5
  15. 14,6
  16. 9,5
  17. 12,1
  18. 7,6
  19. 13,4
  20. 8,2
  21. 9,3
  22. 11,4
  23. 11,7
  24. 10,1
  25. 15,4
  26. 10,2
  27. 9,5
  28. 10,2
  29. 7,4
  30. transf.
  31. 12,7

8º ANO 1 - Confira sua nota!

      nº  -Nota
  1. 8,6
  2. 11,7
  3. 8,1
  4. 8,9
  5. aguardando
  6. 10,5
  7. 10,3
  8. 8,1
  9. 7,9
  10. 12,4
  11. 11,3
  12. 6,8
  13. 13,4
  14. 10,5
  15. 9,8

terça-feira, 19 de abril de 2011

Jogos on line. Acesse!

http://www.soportugues.com.br/secoes/jogos.php

A Páscoa

A todos vocês, juntamente com suas famílias!

Contos de terror

Após estudarmos o gênero textual, conto de terror, os alunos do 8º ano 3 produziram também seus contos de terror.  A seguir dois deles. Parabéns aos alunos!


AS BELAS E O ESPELHO

Estava na escola quando a professora de História falava de coisas estranhas, espelhos antigos... Enquanto ela falava, falava, eu adormeci e tive um sonho assustador.
Sonhei que eu era uma duquesa do reino de Elhort, um reino muito alegre. Quando a rainha do reino morreu, deixou para mim um espelho. Só que o que ninguém sabia era que a bela rainha não havia morrido naturalmente; cada vez que a rainha se olhava no espelho, o espelho sugava sua beleza e sua vida junto.

Eu também não sabia de nada disso. Várias pessoas do reino comentavam sobre a morte da rainha, pois a rainha tinha apenas 24 anos e eu tinha 23. Todos pensavam que a pessoa que ganhasse o espelho morreria também com 24 anos. Meus pais avisaram-me para que eu quebrasse o espelho, mas eu não o quebrei.
Assim, como todos temiam, eu, a bela duquesa, morri aos 24 anos, velha, com a aparência de uma pessoa de 80 anos. O espelho foi quebrado e queimado, para que todas as pessoas que houvessem sido mortas pelo espelho tivessem o sossego eterno...
Eu acordei. Havia dormido por 50 minutos e já era a hora da saída.


Texto escrito pela aluna Vitória Maria dos Santos Tenório - 8º ano 3


O ESPELHO ENCANTADO DO RIO TIJUCO


Estava com amigos da escola, na época das férias de julho, juntos planejamos acampar. Contratamos um ônibus para a viagem, mas primeiro tínhamos que pedir a autorização dos responsáveis. Laci, a professora de Português, mandou o bilhete e tudo deu certo; combinamos o lugar e fomos para um local próximo ao Rio Tijuco.
Chegamos e procuramos um lugar bem limpo com acesso à água. Montamos as barracas e no final da tarde, tivemos uma ideia:
- Vamos conhecer o lugar onde estamos?
Laci nos disse  que poderíamos ir, mas que não fôssemos longe e que o Matheus e a Dara ficassem para ajudá-la com o restante da arrumação.
Viviane, Tatiane, Maria Alda e Roberta não quiseram ir e ficaram no acampamento. Subimos o morro, fomos andando, andando, até que Tião Cabeção falou:
 - Eu acho que estamos perdidos!
Mas Vitória avistou uma cabana abandonada, que pela aparência já fazia muito tempo. Resolvemos ir até lá dar uma olhada, pois estávamos muito curiosos.
- O que havia na casa? - todos queriam saber.
Letícia, Jéssica, Tatielle, Luiz Pedro, José Divino, Lucas, Vitória, Lorraine, Vítor, Winston, Anderson, Alícia e todos os outros não queriam entrar, só Paulo Bruno e eu resolvemos entrar na casa misteriosa. Nela havia bastante teia de aranha, muita sujeira. Só que já estava escurecendo e fomos embora.
Ao chegarmos, Laci nos interrogou perguntando:
- Onde vocês estavam? Por que não vieram com a turma?
Mentimos para ela, dizendo que ficamos para trás por estarmos cansados. À noite, antes de pegar no sono fiquei pensando o que seria aquele objeto que estava coberto por um pano branco, no interior da cabana.
No dia seguinte, todos despertos, depois do café da manhã, foram tomar banho no rio, enquanto Paulo e eu fomos à cabana. Estávamos curiosos e resolvi, mesmo aterrorizado, tirar aquele pano.
Havia um espelho bem bonito, com o formato de um coração e, olhando fixo para nós surgiu uma estranha imagem. Tinha o formato de um rosto, uma linda e triste mulher. Perguntamos um para o outro:
- Será que é um rosto de verdade ou só nossa imaginação?  - fechamos os olhos e abrimos novamente. Era verdade! Aquela face no espelho falou:
- Ei, vocês, me salvem! Fui presa há muito tempo pelo marido que eu tanto amava.
Para acabar o encanto tínhamos que jogar o espelho em um rio de correnteza muito forte.
Resolvemos ajudá-la, mas primeiro iríamos chamar os outros colegas para conhecê-la. Todos ficaram abismados com a linda moça. Pegamos o espelho e fomos à beira do Rio Tijuco e o jogamos na água. Com o impacto o espelho se quebrou e, naquele instante, apareceu uma linda imagem pelo ar nos agradecendo pelo salvamento.
Paramos pelo caminho e os colegas nos perguntavam como havíamos descoberto aquela antiguidade.
Não era apenas uma antiguidade, lemos em um diário, encontrado naquela cabana que a moça era uma mulher que foi aprisionada pelo marido àquele espelho. Se ele não a matasse não poderia se tornar rei, mas por amá-la muito, resolveu aprisioná-la a um espelho encantado na beira de um rio. Ele a aprisinou e pulou dentro do rio e morreu também aprisionado a um caco de espelho. O nome do marido era José Tijuco e assim deu-se o nome ao rio. Para quebrar o encanto do espelho este deveria ser jogado no mesmo lugar  onde José Tijuco havia morrido, e assim, ao se quebrar e cair na água, uniram-se novamente o marido e a sua bela esposa.
Fomos embora daquele acamapamento e resolvemos não contar para ninguém, pois não iriam acreditar em nós e na história do espelho encantado do RioTijuco. Pois essa história pode nem ter acontecido, mas para mim aconteceu como sonho e imaginação.
Autor: Luan dos Santos Ribeiro - 8º ano 3.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

A semente e o ensino





Semear...
Assim como o Semeador da Parábola, nós, a todo momento também somos semeadores, ou somos a terra, ou até mesmo a própria semente.
E, o sentido da vida está em ser produtivo. Gerar bons frutos, ou quem sabe, ser a terra fértil onde germinarão boas sementes:  o ensino, o conhecimento, a sabedoria, a ciência, as virtudes, o amor, a fraternidade e a paz!
Beijos!

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Reflexões sobre o ato de ensinar ou sobre o milagre da vida

Aconteceu hoje, dia 07 de abril de 2011 um massacre em uma escola pública do Rio. Todos ficamos chocados com a brutalidade e a frieza do assassino. Ele era um ex-aluno da escola. Certamente seu jeito calado e sombrio chegou a preocupar um ou outro professor mais observador, mas, como não atrapalhava a aula, não era problema, deve ter sido deixado de lado. Foi pensando nisso que me lembrei de um texto, muito antigo, que recebi uma vez em um curso.

Texto: Eu ensinei a todos eles

“Lecionei no antigo ginásio durante dez anos. No decorrer desse tempo, dei tarefas a, entre outros, um assassino, um evangelista, um pugilista, um ladrão e um imbecil.
O assassino era um menino tranquilo que se sentava no banco da frente e me olhava com seus belos olhos azuis-claros; o evangelista era o menino mais popular da escola, liderava as brincadeiras dos jovens, ouvia todos, brincava e sempre estava pronto para ajudar; o pugilista ficava perto da janela e, de vez em quando, soltava uma risada rouca que espantava até os gerânios; o ladrão era um jovem bastante alegre com uma canção nos lábios que nunca mudava; e o imbecil, um animalzinho de olhos mansos, que procurava se esconder, sempre a sombra de alguém.
Hoje, a assassino espera a morte na Penitenciária do Estado; o evangelista há um ano jaz sepultado no cemitério da aldeia; o pugilista perdeu um olho em uma briga em Hong Kong; o ladrão, se ficar na ponta dos pés, pode ver a minha casa da janela da Cadeia Municipal e o pequeno imbecil, de olhos mansos de outrora, bate a cabeça contra a parede acolchoada do Asilo Estadual.
Todos esses alunos outrora sentaram-se em minha sala e me olhavam gravemente por cima das mesas marrons da escola. Eu devo ter sido muito útil para esses alunos – ensinei-lhes o plano rítmico do Soneto Elisabetano, todos os coletivos da imensa lista que eles viram, o quarteto da hipotenusa, o Teorema de Pitágoras e como diagramar uma sentença complexa. Eu fui “uma boa professora para eles e os mesmos aprenderam tudo direitinho...”
Texto adaptado para fins educativos e científicos
( Pullias, E. V. E Young. A arte do Magistério, Rio de Janeiro, Zahar, 1970. P. 48)

 É por isso que penso que o mais importante é estabelecer uma relação de confiança mútua entre professor e aluno. Tentar fazer com que cada um se perceba como pessoa, aumentar a autoestima, sonhar coisas boas e possíveis de se realizar, ter um projeto de vida. E, ser feliz.... afinal estar vivoé um milagre, não é?

Um abraço a todos... Que Deus os abençoe e os proteja!

terça-feira, 5 de abril de 2011

Vamos treinar?

Predicação Verbal 

Fonte: http://niveaborges.blogspot.com/2009/05/predicacao-verbal.html
Classificação dos verbos quanto à predicação:
1- Intransitivos : são verbos significativos, capazes de constituir o predicado .Não necessitam de complemento , já que possuem sentido completo.

O balão subiu. O cão desapareceu.
Observação: Os verbos intransitivos muitas vezes vêm acompanhados de um termo acessório (um acessório e não um complemento)., que exprime uma determinada circunstância (tempo, modo, lugar etc.).
O balão subiu rapidamente.
O cão desapareceu na planície.

2-Transitivos:são verbos incapazes, sozinhos de constituir o predicado, já que, têm o sentido incompleto.Subdividem –se em:
a) Transitivos diretos- quando exigem complemento sem preposição obrigatória, denominado objeto direto.
Lúcia comprou livros.
Lúcia ama Carlos.

b) Transitivos indiretos- quando exigem complemento com preposição obrigatória, denominado objeto indireto.

Carlos necessita de livros.
Luciana confia em Carlos

c) Transitivos diretos e indiretos- quando possuem dois complementos : um com preposição e outro sem preposição.
Luciana ofereceu livros a Carlos.
Carlos emprestou livros a Luciana.

3- De ligação – são verbos sem valor significativo, servem como elo de ligação entre o sujeito e um atributo do sujeito denominado predicativo do sujeito.
Luciana é estudiosa.
Carlos está tenso.

Os principais verbos de ligação são: ser, estar, parecer, continuar, ficar, andar (no sentido de estar), continuar.
Exercícios
1-Classifique os verbos destacados quanto à predicação:
a- A cidade da serra gaúcha guarda fortes marcas dos imigrantes italianos.
b- Vinho garante saúde de Bento Gonçalves .
c- Renato Russo desconfia do Rock..
d- O Brasil somos nós.
e- Naquela mesma madrugada ela morreu.
f- Oferecemos flores a uma dama solitária.
g- O aluno saiu desesperado da sala de aula.
h- Não confiamos naquelas pessoas .
i- Ceda o lugar aos mais velhos.

2- Relacione:
1- verbo de ligação 4- transitivo direto e indireto
2- transitivo direto 5- intransitivo
3- transitivo indireto

1- ( ) Ela está feliz.
2- ( )Ninguém está na rua.
3- ( ) O menino anda depressa.
4- ( )Aquele cidadão anda preocupado.
5- ( ) Caiu o lápis.
6- ( )O noivo ofereceu uma rosa à noiva.
7- ( )José precisava do livro.
8- ( )Inventou uma série de mentiras.
9- ( )A vida continua .
10-( )O secretário acabou o trabalho.

3- Classifique as os predicados:
a- Os pedestres andavam pelo calçadão .
b- Os pedestres andavam preocupados.
c- Hoje em dia, as pessoas vivem preocupadas.
d- Aquela moça virou freira.
e- O vento está muito forte.

4- Transforme as frases isoladas em uma única oração de predicado verbo-nominal, reunindo o verbo significativo de uma e o predicativo de outra:
a- Filomena caminhava pelas ruas.Filomena estava aborrecida,
b- Os alunos chegaram à escola.Os alunos estavam atrasados.
c- Ficamos em casa.Permanecemos cansados.
d- Fabiano marchava.Fabiano parecia preocupado.

5-Nas frases abaixo,classifique os verbos quanto à predicação e, a seguir, diga que tipo de predicado ocorreu:
a- Pedro está adoentado.
b- Os jogadores deixaram o estádio aborrecidos.
c- O poeta é um fingidor.
d- A população considera aquela atitude inexplicável.
e- Aqueles soldados não confiam em seus superiores.
f- Chegou ontem a São Paulo o voo da TAM.


GABARITO

1-
a-VTD
b-VTD
c-VTI
d-VL
e-VI
f-VTDI
g-VI
h-VTI
i-VTDI

2-
1-1
2-5
3-5
4-1
5-5
6-4
7-3
8-2
9-5


3-
a- PV
b- PN
c-PN
d- PN
e- PN

4-

a- Filomena caminha aborrecida pelas ruas.
b- Os alunos chegaram atrasados à escola.
c-Ficamos em casa cansados.
d- Fabiano marchava preocupado.

quinta-feira, 31 de março de 2011

A origem do dia da mentira



A teoria mais difundida sobre a origem do dia da mentira é a mudança de calendários no final do século 16: do juliano para o gregoriano, que está até agora em uso. De acordo com o calendário juliano, o Ano Novo era comemorado durante a semana entre 25 de março e 1o de abril, mas sob o calendário gregoriano, a festa foi transferida para, evidentemente, 1o de janeiro. Aqueles que não foram notificados da mudança, ou teimosamente mantiveram a antiga tradição, eram muitas vezes ridicularizados e alvo de brincadeiras no período em que antigamente se festejava o Ano Novo: para nós, 1o de abril.
Em França, os brincalhões costumavam colocar peixes nas costas de quem celebrava o velho costume. As vítimas da brincadeira ganharam o nome de “poisson d’avril”, ou “peixe de abril”. Mas a teoria não pode explicar porque a tradição das brincadeiras se espalhou para outros países na Europa, mesmo aqueles que só adotaram o calendário gregoriano mais tarde.
Na Escócia, as piadas do dia da mentira eram conhecidos como em “april gowks”, outro nome para o pássaro cuco. As origens dos bilhetinhos de “Me Chute” supostamente nasceram da tradição escocesa dessa data.
Em tempos mais recentes, estações de rádio, programas de TV e sites começaram a pregar peças em seus ouvintes, telespectadores ou leitores. Uma das piadas mais notórias aconteceu em 1957, quando a BBC divulgou um documentário mentiroso sobre a colheita anual do espaguete na Suíça, protagonizado por uma família arrancando fios de macarrão das chamadas “árvores de espaguete”. Na época, a massa ainda era considerada uma iguaria exótica na Grã-Bretanha. Muitos ouvintes foram tão enganados que eles queriam saber como obter espaguete das suas próprias árvores do quintal.
No dia 1o de abril de 2007, a mundialmente famosa ferramenta de busca Google anunciou seu novo serviço: Gmail Paper. Os usuários do serviço de email gratuito poderiam salvar e-mails em arquivos, que o Google iria imprimi-los gratuitamente e enviá-los de volta por correio. Em 2009, o Google convidou as pessoas para se inscrever em um projeto de exploração em Marte.
Por isso, enquanto você estiver navegando na web ou assistindo TV no dia 1o de abril, muito cuidado com o que você lê e vê – ou você pode acabar caindo na pegadinha do dia da mentira.